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App dá suporte 24 horas, com uma variedade de funções que vão desde esclarecer dúvidas até acionar serviços de emergência.

Tecnologia

02/04/2024

Estudantes potiguares criam aplicativo para pacientes com doenças renais

Um grupo de estudantes da Universidade Potiguar (UnP) criou o Nefrontec, um aplicativo para celular que pretende tornar mais eficiente o acompanhamento de pacientes com Doenças Renais Crônicas (DRC). A ferramenta ajuda a acompanhar a evolução clínica dos pacientes na etapa do pós-tratamento de hemodiálise, oferece acesso a diagnósticos, dicas de saúde, consultas on-line, vídeos instrutivos sobre cuidados pessoais e procedimentos relacionados ao tratamento de diálise.

O app dá suporte 24 horas aos pacientes, com uma variedade de funções que vão desde esclarecer dúvidas até acionar serviços de emergência. As novidades garantem maior segurança e conforto aos pacientes que vivem em áreas rurais ou distantes dos centros médicos, através do suporte remoto oferecido pelo aplicativo, evitando a necessidade de deslocamentos frequentes para atualizações do seu estado de saúde.

O idealizador do Nefrontec é o estudante de Enfermagem, Lucas Santos, de 23 anos, que faz parte do Ecossistema Ânima. Segundo ele, a motivação para colocar o app em prática vem de um gargalo enfrentado pelos pacientes renais. “Pensar em formas de diminuir as complicações ligadas ao tratamento de hemodiálise, especialmente para os indivíduos que fazem o procedimento em suas residências, foi uma grande motivação”, conta.

A inovação se demonstra ainda mais importante quando levados em consideração dados sobre as doenças renais no Brasil. Dados do Censo Brasileiro de Diálise (CBD) revelam que, entre 2009 e 2020, o número de pacientes com problemas renais graves disparou de 77 mil para 144 mil casos, representando um crescimento de 86,5%. Já a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) alerta que as DRC atingem mais de 10 milhões de pessoas no país. Em 2022, ano da última atualização de registros de pacientes em diálise, a SBN apontou que havia 155 mil pessoas convivendo com o tratamento.

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